13 December 2022
Vamos conversar com Francesco Lipartiti
De Índia à Bélgica, da divisão financeira ao RH: uma carreira em quatro continentes. Conversamos com Francesco Lipartiti, atual Chief Operating Officer da região ISEAP.
Qual é o seu cargo atual na Maccaferri?
Há cerca de um ano, atuo como Chief Operating Officer (COO) da região ISEAP, que abrange a Índia, Sudeste Asiático e o Pacífico. Minha função envolve supervisionar operações e atividades de marketing, participar de projetos estratégicos e de desenvolvimento regional, além de promover sinergias entre a gestão regional e a sede corporativa. Essa posição exige contato direto com diversas divisões de negócios e viagens frequentes, o que me permitiu aprofundar meu conhecimento das dinâmicas locais — apesar dos desafios trazidos pela pandemia, que exigiram maior foco em soluções digitais.
Quando começou sua carreira na Maccaferri?
Minha trajetória começou em 2008, como Controller Financeiro das subsidiárias internacionais. Sou uma pessoa curiosa e sempre busquei aproveitar as oportunidades oferecidas por um grupo multinacional. Tive experiências de curto e médio prazo em países como África do Sul, Estados Unidos, México, Grécia, Portugal, Índia e Nepal.
Durante uma visita à Índia, me encantei pelo país e, em 2009, aos 30 anos, mudei-me para Nova Délhi para liderar a área financeira da unidade indiana. Em 2014, fui convidado a liderar uma nova joint venture entre a Maccaferri e uma empresa multinacional belga — o que me levou a uma nova fase na Bélgica. Três anos depois, em 2017, retornei à Ásia para atuar como CFO da região APAC.
A Maccaferri me proporcionou oportunidades de crescimento assumindo funções com crescentes responsabilidades, algumas delas criadas do zero. Atuei também nas áreas de Recursos Humanos e tive a chance de liderar operações em múltiplos países e culturas.
Você tem alguma história marcante ou curiosa de suas experiências no exterior?
Nunca vou esquecer minha primeira chegada à Índia, em 2008. A riqueza cultural e as tradições me impressionaram desde o primeiro dia. Inicialmente, minha estadia seria breve, mas logo fui eu quem pediu para ficar. Foi uma experiência transformadora tanto profissional quanto pessoal.
Na Bélgica, o desafio foi iniciar uma operação do zero. Assumimos todos os aspectos de uma startup e isso me proporcionou um aprendizado valioso. Três anos depois, ao retornar para a Ásia, tive orgulho de ver o impacto positivo que deixei nesse projeto.
Quais são seus próximos desafios profissionais?
Nos próximos anos, pretendo continuar na Ásia. Ainda há muito trabalho a ser feito, e acredito que minha experiência acumulada pode seguir agregando valor à Maccaferri e ao desenvolvimento de uma região com alto potencial de crescimento.
Que conselho você daria para quem está começando na Maccaferri?
Recomendo conhecer profundamente o grupo: sua estratégia, modelo de negócio e visão global. A Maccaferri tem uma tradição sólida, uma vasta base de conhecimento e uma liderança experiente que inspira e apoia o crescimento dos jovens talentos. Além disso, a presença internacional da empresa oferece oportunidades únicas, como a rotação entre países — uma prática que fortalece a cultura corporativa e estimula o senso de comunidade global.