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Proteção ambiental com soluções de engenharia inovadoras

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18 January 2022

Proteção ambiental com soluções de engenharia inovadoras

Uma entrevista com o Professor Gian Battista Bischetti

É uma fonte primária para a subsistência da Terra e, portanto, para a nossa própria sobrevivência, mas o espaço que ocupa no debate público é muito limitado. Essa é a razão pela qual devemos prestar atenção ao solo e à sua proteção.

O solo, assim como a água e o ar, é uma fonte inestimável de biodiversidade. De fato, é fundamental para muitos processos bioquímicos, incluindo o armazenamento e a transformação da água e do carbono, além da manutenção do equilíbrio dos gases no ar que respiramos. Considerado um recurso não renovável devido ao longo tempo de formação, mas de degradação extremamente rápida, o solo deve ser protegido – hoje mais do que nunca – do fenômeno da erosão, que consiste no desgaste da camada mais superficial do solo, onde está contida a alta matéria orgânica. Entre as causas mais comuns da degradação do solo estão a ação dos ventos e do escoamento da água da chuva, mas também as atividades humanas, especialmente a agricultura e o desmatamento. As mudanças climáticas também têm um impacto profundo; por exemplo, alterações na pluviosidade e nos níveis de água podem deslocar o solo, assim como variações extremas de temperatura podem tornar a camada superficial mais vulnerável à erosão.

O fenômeno da erosão do solo, que ocorre hoje em ritmo cada vez mais alarmante, inevitavelmente coloca em risco a sobrevivência dos ecossistemas, levando à deterioração ou à perda da capacidade produtiva dos solos, o que resulta em insegurança alimentar, aumento dos preços dos alimentos e riscos ambientais.

Proteger o meio ambiente sempre foi o objetivo da Maccaferri, desde que o Grupo introduziu no mercado as primeiras soluções para obras hidráulicas e proteção contra erosão há mais de 140 anos. Ao longo dos anos, a Maccaferri reforçou seu compromisso nessa área, estabelecendo parcerias com importantes universidades internacionais para desenvolver soluções sustentáveis. Nesse sentido, em julho de 2021, o Grupo colaborou com o Prof. Gian Battista Bischetti, chefe do Departamento de Ciências Agrícolas e Ambientais da Universidade de Milão, na preparação de um estudo voltado a investigar a relação entre soluções de controle de erosão e revegetação. Em particular, o estudo destaca o impacto positivo proporcionado pelo uso das chamadas “geomantas”.

De fato, solo e vegetação estão fortemente interligados: por um lado, o solo fértil incentiva o crescimento das plantas, fornecendo nutrientes, atuando como reservatório de água e servindo de substrato para o enraizamento; por outro lado, a vegetação pode ser uma ferramenta eficaz no combate à erosão, pois as raízes das plantas mantêm o solo no lugar e evitam que seja levado pelo vento ou pela água. Além disso, árvores, arbustos, sebes e plantas ajudam a bloquear ventos corrosivos, proporcionando cobertura contínua do solo. Portanto, as intervenções de engenharia naturalística em solos degradados buscam alcançar o equilíbrio perfeito entre esses fatores, de modo a garantir a máxima ação protetora da vegetação contra o fenômeno da erosão do solo.

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